quinta-feira, 21 de abril de 2011

Para ela

Ela esta ali a alguns quilômetros de uma viagem
De avião ou de ônibus
Ou até mesmo de graça
A minha caça permanente
É ela agora e anteriormente
Do meu passado de antigamente
E desse momento recente
Tal como desse futuro improvável
Que faço presente
Ela nunca se vai, não se desfaz
É a insônia dos sonhos acumulados
Dos devaneios dos separados
O maior espetáculo
O segundo ato
Minha cena, minha sina
Mas, quando estou ao tato, abaixam as cortinas
Ela me faz de ausente
Se finge ou se sente
Não sei qual a margem
Mas, na calçada dos passos, encontro a saída
Quanto custa a passagem?
Estou de partida

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