Vamos pensar no livro conhecido como “O livro sagrado”.
Por base, o primeiro livro escrito pelo homem.
Várias interpretações sobre a bíblia, criaram outras crenças
e religiões. Mas se pararmos para lermos à bíblia como um livro escrito por um
homem comum, sem por na mente a imagem de um homem santo ou como o filho do
criador, vamos perceber que a bíblia conta apenas uma filosofia de vida e que
sim, essa filosofia é a mais concreta forma da vida eterna.
Imaginem um homem humilde, trabalhador que cresceu vendo a
ganância humana crescendo dia após dia, destruindo o mundo para construírem uma
vida regada a luxúria, ao egoísmo, dessa forma nasceu a inveja.
Esse homem nomeado de Jesus Cristo, cansado de ver a
destruição humana e o real sentido da vida, resolveu se manifestar.
Seguiu sozinho com suas roupas simples, barbudo e de cabelos
grandes, quem sabe até carregando uns “dreadlocks” nas madeixas, pregando
palavras de união, paz, harmonia, amor e luz.
Seu nome se espalhou pelo mundo, suas palavras ecoaram e
assim obteve seus seguidores, mas como o mundo já estava infectado pelo mal
criado pelo próprio homem, logo os senhores resolveram silenciar esse andarilho
que pregava uma força tão iluminada que hoje conhecemos por “fé”.
Era o início de uma caçada contra a união e aprisionamento
da fé dos homens.
Jesus Cristo pagou o preço por propagar o bem e morreu
injustamente na cruz.
De tempos em tempos, alguns seres conseguem abrir os olhos e
interpretam de forma coerente o tal livro sagrado e propagam de forma diferente
uma nova tentativa de libertação da humanidade, a exemplo de São Francisco de
Assis, Buda, Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Martin Luther King,
Desmond Tutu, Betinho, Dom Hélder Câmara, Dalai-Lama, Rigoberta Menchú, Golda
Meir, Mandela, Che Guevara, entre outros.
Cada um pregando da sua forma, errada ou não, mas lutando
por uma liberdade para um todo.
E assim vivemos até hoje, aprisionados a uma mentira criada
por nós mesmos, vivendo cada dia, mais afastados de nós mesmos e a nossa punição
foi criada no mesmo dia que o primeiro andarilho, um hippie, um homem humilde e
simples morreu por conta do nosso egoísmo e medo da evolução, numa cruz
abandonado por todos nós.
A nossa pena é nascer. O nascimento é a passagem pelo tal
inferno.
Nascemos quando fazemos algo errado na terra prometida e
somos expulsos de lá.
Se sobrevivemos ao nascer e hoje estamos na Terra, estamos
pagando pelo nossos erros.
A vida na Terra é o nosso purgatório. Somente aqueles que
trilham a estrada certa será levado de volta ao céu.
A morte, não é o nosso fim. A morte é a nossa aceitação de
volta ao Paraíso, mas devemos viver até o fim, praticando o bem, propagando a
paz, para obtermos o mérito de voltar a terra prometida. Mas isso é o dever de
cada um e quem sou eu pra falar o que você deve fazer, se todos nós temos o
livre arbítrio? Todos nós temos cérebro!
Então siga com suas próprias pernas a estrada que quiser
seguir, mas saiba que no fim pagará o seu preço, porque todos nós sabemos o que
é certo e o que é errado.
Paz e luz!
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