E lá estava ela, pintando quadros de negro
Deixando pratos na mesa da sala onde estar
Em suas roupas um pouco de corpo
Saindo à porta um vulto de sopro
Beijos nas prateleiras
Amor em potes de conservas
Dentro da pálida geladeira
Corações em cubos de gelo
Refrescavam a bebida amarga de vida
Ensina-me há esquecer as horas
Tira-me a rotina do agora
Saudades em sacolas plásticas
Não se desintegram da memória.
Você escreve bem, hein bonito!
ResponderExcluirAdmiro os homens de sensibilidade.
Beijo grande!
Bons versos, Thiago. A rotina, paradoxalmente, inspira, não é?
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