sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Para você

Sem precisar muito
Bastou olhar teus olhos
Um repleto mundo
Marrons de mel
Seus 31 me faz ainda mais novo
E de novo a flecha se lança em meu peito
Do arco do Querubim mais louco
A lâmina que fere e escreve teu nome
Em mim
A mim coube saber
Porque me escolheu?
Não há mais respostas na amplidão do quarto
Só o silêncio dos nossos olhares
Nos ares, suspiros, respiros, delírios...
A escuridão camuflada
O abajur refolgava teu rosto
Deitada na cama
Repousava a linda e soberana
Ana

Nenhum comentário:

Postar um comentário