sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O limite de uma paciência

Pleno domingão e lá vem o bom dia:
- Levanta porra! São 9 horas!
- Meu amor, hoje é domingo. Deita aqui e fica um pouco comigo.
- Deitar? Tenho uma pá de coisa pra fazer. Quem vai preparar o almoço?
- Ta bom! Ta bom! Já to de pé. Vamos lá na cozinha que te ajudo meu amor.
Algumas horas depois:
- Caralho! Não tem mais alho pra temperar a carne. Tu não lembrou de comprar?
- Meu bem, eu nem sabia que precisava comprar alho. Mas, não seja por isso. Vou dar um pulo ali no mercado e já volto. Falta mais o quê?
Momentos mais tarde:
- Puta merda!
- O que foi querida?
- Que foi o caralho! Tava fazendo as contas aqui e to vendo que vai faltar grana pra pagar a mensalidade da escola do moleque.
- Relaxa minha linda. Já fiz essas contas e amanhã vou receber uma grana que um amigo ta me devendo e completo. Já ta tudo certo.
- Porra! E porque só agora tu me fala?
- Meu amor, lembra que ontem à noite te chamei pra falar sobre a escola e tu disse que não queria saber de nada? Era isso aí. Preferi não te encher.
Já a noite:
- Puta que pariu...
- Meu amor, de todo coração, mas vou sair!
- Que foi? Nem falei nada.
- Nem precisa. Sua TPM ta foda! Fui!

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