sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Infinito absurdo

Medir o amor, contar o amor
Avaliar se vale a pena
E descobrir que sempre vale
O amor não perde
O amor só ganha
Um pote de barro
E dois sacos
Um com milho
Outro com feijão
Cada situação da relação será pontuada
Para uma má situação
Acrescente ao pote feijão
Para uma boa, milho
Depois de alguns meses vire o pote
Conte quem dá mais
Milho ou feijão?
Feijão, põe fim na relação
Se for milho, continuem
É tão certo, por mais que reclame
Que tudo está uma merda
Sempre há mais milho em todos os potes do mundo
No momento da situação ruim
O amor fala mais alto
Você acrescentou ao pote apenas 3 feijões
E depois daquela noite de pleno amor
Você acrescentou 3... punhados de milho
O amor não se mede
O amor é um infinito absurdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário