sábado, 5 de novembro de 2011

Drácula

Esse barulho da noite que reflete um pouco do teu medo
São faros para meus passos, que me levam a você
Tuas veias pulsando, me estimulam
Ao sentir o cheiro do teu corpo, meu sangue ferve
Tua imagem é desejo
Dos teus lábios, sugo o beijo
Prisioneira da minha vertigem
No escuro sempre te encontro
E teus olhos me vêem em segredo
Sou o sabor da maçã que saliva
Renda-se! Se entregue sem pudor
Prenda o cabelo
Não haverá dor
Deixe amostra tua nuca
Que te abraçarei pelas costas
Não existirá morte nunca
Beijarei teu pescoço
Num estado hipnótico
Será apenas minha bela presa
Como um vento frio que te arrepia todo pêlo
Cravarei meus caninos em tua carne
Permanecerá por minutos inconsciente
E em seu suspiro, gemido de êxtase
Irá sorrir por me ver tão transparente

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