sábado, 12 de novembro de 2011

Agora enxergo um pouco mais do que a visão podia ver

Há tempos a visão estava presa
Não por punição de um crime
Por opção
Assim os olhos só viam aquele querer
Olhavam aquele ser
Vivia aquele estar
De repente, tudo escureceu
Como um pôr de sol
Uma lâmpada queimada
Tudo se desfez
Permaneceu dias, meses sem ver o céu
Apenas breu
Até que um dia um feixe de luz, surgiu tímido
A luz se expandiu
Ele viu vultos que cruzavam os feixes
Ouviu passos, vozes e risos
Do canto escolhido e recolhido
Levantou-se do chão
O cheiro do novo impregnou sua narina
Ele sorriu
Descobriu que existem mais seres à sua espera
Abriu a janela
E convidou a felicidade pra entrar

2 comentários:

  1. deixa a janela aberta pro povo saber que tem vida e gente :)

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  2. Oi, meu bem!
    Aposto que você vai amar conhecer o Rio, aqui realmente é a Cidade Maravilhosa. Não deixe de ir ao Cristo, lá é literalmente divino! E não deixa de ir na praia do Arpoador!!!

    Quanto à minha nova foto, é veeelha, meu cabelo tava curtinho ainda...rs
    E eu tenho tatuado: Aponta pra fé e rema. rodando a perna embaixo do joelho :)

    Beijoooo, bom feriado!!!

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