domingo, 24 de julho de 2011

Errante

Agora estou fazendo tempo, assim como você
Nessa distância te mostro remorso do esquecer
Já que nada mais sobrevive
É ela quem vai germinar
Novas sementes de um novo amanhã
Pra nós

Cabeças mergulhadas em copos d´água
Frias, relaxadas
Agulhas que bebem nas veias um pouco de nada
Agora todo esse instante é passado pra depois
Tchau! Adeus!
A estrada em frente é o vazio de nós dois.

Agora me deixe de canto, na parede ou na estante
Engolindo o pó e a poeira do tempo
Se apagando em seu pensamento
A imagem desse errante.

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