quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Impressão


Ela e sua beleza incerta
Impregnada de dúvidas internas
Não sabia o que amar
Embaralhava corações inocentes
Que já à amavam em segredo
Mas, pela sua inconstância
Se dissolviam em silêncio
Ao perceber que ela tinha
Um mistério no olhar
Aquele olhar que sorri e encanta
Escondia a palavra insegurança
Naquele belo corpo de mulher
Então, aventurei-me em suas matas
Degustei o seu corpo
Provei teus belos lábios
Me embriaguei de você
E dentro do seu íntimo consegui penetrar
Te encontrei protegida por alguém que não era
Por ser tão frágil e delicada
Machucava para evitar a dor
Vestida de espinhos de flor
Ela segue sua razão...
Arrastando o amor para a imprecisão.

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