Na certeza um navegar tão impreciso
Nas tuas vias de incertezas absurdas
De um trânsito, um balé
Sentir os pés já congelando sem sentido
A mão que aperta o vasto bolso, o invisível
De um frio qualquer
Na janela uma cidade de constantes impossíveis
Em cada tela uma imagem celebrando o nascimento de uma mistura
Concluída de um contraste do cinza e do branco
Um risco de lápis
Chove agora ela
Faz seu frio de Terra
E alimenta os novos passáros
Que cantam na tua janela
Estampa, grita, exprime
Em Sampa
Alto dos Pinheiros, perto Barra Funda
Jardim Paulista olha a Bela Vista
A Moóca, o Brás e Bom Retiro
Na rua Augusta ouvir o canto independente
Só quando cruza o Ipiranga e avenida São João
A Liberdade se perde e se encontra na Consolação.
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