sexta-feira, 25 de maio de 2012

Uma outra visão sobre São Paulo

Na certeza um navegar tão impreciso
Nas tuas vias de incertezas absurdas
De um trânsito, um balé
Sentir os pés já congelando sem sentido
A mão que aperta o vasto bolso, o invisível
De um frio qualquer
Na janela uma cidade de constantes impossíveis
Em cada tela uma imagem celebrando o nascimento de uma mistura
Concluída de um contraste do cinza e do branco
Um risco de lápis
Chove agora ela
Faz seu frio de Terra
E alimenta os novos passáros
Que cantam na tua janela
Estampa, grita, exprime
Em Sampa
Alto dos Pinheiros, perto Barra Funda
Jardim Paulista olha a Bela Vista
A Moóca, o Brás e Bom Retiro
Na rua Augusta ouvir o canto independente
Só quando cruza o Ipiranga e avenida São João
A Liberdade se perde e se encontra na Consolação.

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