quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estacionado em SP

E quem se importa?
Se vire! Dê um jeito
Fique na porta, mas, tire as malas
Se precisar, me chame que volto
Mas, só se realmente precisar
Fique lá dentro, em pé, em pleno frio
Coma pão enquanto espera minha falta de consideração
Dentro te mostro, minha forma de recepção
Bebam, saiam, fumem cigarros
Carros batidos em postes embriagados
Cidade de loucos e nós na madrugada
Perdidos no frio
De uma Avenida Paulista
Tão cinza e pálida.

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