domingo, 11 de março de 2012

Cardápio

Tão tímida de nada
Falou meio escondida:
“Estou necessitada!”
Misteriosa tipo fada
Fugiu da fantasia
Estava hipnotizada
Queria pele
Pedia carne
E se despiu assim tão farta
Boca tão faminta
Salivava pelo corpo
Desceu por água abaixo
Aquele corpo de uma santa
Nos trajes pelo chão
Nos saltos já descalços
Se entregou como pureza
Se alimentou, chupou os dedos
E repetiu a sobremesa

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