domingo, 11 de setembro de 2011

Outra vez

Caminhando livre pelo entender que você é apenas meu músculo
Asas que partiram no meu primeiro salto
Jogado no campo do mundo escuro da solidão, me vejo vela
Uma luz perdida ali, chorando sem saber bem o porque
A cada passo me assusto com as coisas que ilumino
Que mundo estranho é esse novo que vivo
Sem palavras, sem sons. Madrugada lembra isso
Vou construindo uma imensa floresta artificial
É o único artifício que tenho agora
Pois se você estiver apagada, será mais fácil de me ver
Quero te acender! Veja essas chamas quase falsas que produzi
Me busque asas. Me procure.
Quero saltar novamente.
Talvez meu vício seja apenas pra sentir a velocidade da queda outra vez

Nenhum comentário:

Postar um comentário