domingo, 24 de julho de 2011

Obscuro

Nesse medo suspenso onde me encontro
Sem muros para observar um outro lado
Futuro sem planos, viver de seguir
O que posso querer agora?
O que posso pensar depois?
Lá fora palavras sussurram, talvez alegrias
Corpos que dançam uma estranha melodia
Sombras que passam sem nada serem
Lágrimas de cristais, pérolas de sentimento
O momento em silêncio
A cidade a dormir
E a noite que vai
O dia que vem
Sempre um nada depois
Sempre a solidão
Escuridão...
Teus olhos se foram
Restaram estrelas
E pontos que não se desfaz

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