sábado, 11 de junho de 2011

Adoração ao plástico

Foram passando todo o asfalto, a terra, os grãos
Sementes mortas, pele de chão
Infinitos olhos de vidro
O elétrico sol aquecia o aquário de vento
Mariposas mornas soluçavam
Capacitores serviam a fome
Na mesa dos manequins
Tantas ruas cientificas alagadas
Nosso mundo imundo
Vitrines de nós
O banquete de agora
No prato, plástico

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